Fernando Morais. |
El autor de best sellers como Olga, presentó su nuevo libro, Los últimos soldados de la Guerra Fría, sobre los agentes de inteligencia cubanos infiltrados en organizaciones de extrema derecha en los EEUU.
En una entrevista con el portal de noticias G1 de Globo, Morais dio detalles sobre su último trabajo, el resultado de dos años de investigación en Cuba y los EEUU, para el cual tuvo acceso a documentos inéditos y testimonios. “El libro rompe un largo silencio”, dice el autor.
“Cuando hice mi investigación, pensé: ¿qué hace un brasileño metiendo la nariz aquí?, pero me alentó la ayuda de muchas personas porque había una cosa a favor: podría tener un punto de vista más neutral”, dice el escritor, que se reconoce como un “reportero eterno ” y tiene 51 años en el periodismo.
Los mensajes entre Clinton y Fidel
En uno de los pasajes de Los últimos soldados de la Guerra Fría, Fernando Morais revela que el escritor colombiano Gabriel García Márquez, Premio Nobel de Literatura, sirvió como una especie de mensajero entre el presidente cubano Fidel Castro y Bill Clinton.
“Cuba había advertido a los EEUU acerca de la organización de grupos terroristas en la Florida, que eran una amenaza y pidió a las autoridades que no cerraran los ojos ante eso”, dice el autor, quien tuvo acceso a la correspondencia de García Márquez, de 1998. “Fidel Castro predijo el 11 de septiembre”, dijo Morais.
Para acceder a los documentos, información y nuevas entrevistas, el autor dice que viajó varias veces a los países involucrados en la investigación, incluyendo visitas a las prisiones donde se encuentran los agentes que le dan título a su libro, en la actualidad encarcelados y a las casas de sus familias.
“Cuando descubrí esta historia, me di cuenta de que era un regalo para cualquier periodista”, dijo Morais. “Tuve que organizar una gran cantidad de información, pero lo más importante fue humanizar la historia. Al lector le gusta la gente, no le gusta algo”, agregó el escritor.
La versión original en portugués
(A versão original em Português)
(A versão original em Português)
'Fidel Castro profetizou o 11 de setembro', diz autor Fernando Morais
Escritor lança 'Os últimos soldados da Guerra Fria' no evento. Em entrevista ao G1, ele conta como foi pesquisa de dois anos para livro
Convidado da 15ª Bienal do Livro do Rio, o escritor Fernando Morais participa de debate no evento neste sábado (10), penúltimo dia do evento.
Autor de sucessos de venda como "Olga" e de "Chatô", ele lança seu novo livro, "Os últimos soldados da Guerra Fria", sobre agentes secretos infiltrados por Cuba em organizações de extrema direita nos EUA.
Em entrevista ao G1, Morais deu detalhes sobre seu mais novo trabalho, resultado de dois anos de pesquisas em Cuba e nos EUA, em que teve acesso a documentos e depoimentos inéditos. "O livro rompe um silêncio", diz o autor.
"Quando eu fazia minha investigação, eles olhavam para mim e pensavam: o que esse brasileiro metido a besta está metendo o nariz aqui? Mas conquistei a ajuda de muita gente porque tinha uma coisa a favor: eu não tinha um lado, podia ter uma visão mais neutra", diz o escritor, que se intitula um "eterno repórter" e tem 51 anos de jornalismo.
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Mensagens entre Castro e Clinton
Em um dos trechos mais controversos de "Os últimos soldados da Guerra Fria", Fernando Morais revela que o escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do Nobel de Literatura, serviu como uma espécie de mensageiro entre o presidente cubano Fidel Castro e o americano Bill Clinton.
"Cuba avisou aos EUA que havia grupos terroristas se organizando na Flórida, que eles eram uma ameaça e que as autoridades dali fechavam os olhos para isso", conta o autor, que teve acesso à correspondência de García Marquez de 1998. "Fidel Castro profetizou o 11 de setembro", afirma Morais.
Para ter acesso a documentos, informações e entrevistas inéditas, o autor diz que teve que fazer 20 viagens aos dois países envolvidos na investigação, incluindo visitas aos presídios onde os agentes que dão título ao livro estão atualmente presos e às casas de suas famílias. "Quando bati o olho nessa história, percebi que era um presente para qualquer repórter", diz Morais. "Tive que organizar muita informação, mas o mais importante foi humanizar essa história. O leitor gosta de gente, não gosta de coisa", completa o escritor.
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